A pedra angular é a que faz o fechamento e dá segurança a toda a construção. Nós devotos do Coração de Jesus podemos fazer muitas coisas, realizar obras as mais diversas, participar nos trabalhos pastorais de nossa Igreja. Mas se não tivermos momentos de parada, de reabastecimento, se não encontrarmos tempo para estar com o Senhor, em pouco tempo, provavelmente, não saberemos mais porque e por quem estamos trabalhando. Padre Dehon, Fundador dos Padres do Coração de Jesus, falando da Eucaristia e da Adoração, dizia:
“Todos os apóstolos do Evangelho que eu conheço e que não vivem da Eucaristia fazem apenas um trabalho medíocre e pregam uma palavra sem sentido”.
A Adoração como presença, fazer-nos presentes a Jesus presente na Eucaristia, como contemplação e oração constitui a pedra angular para todos aqueles que desejam levar o amor de Cristo aos seus irmãos e irmãs. Sem a Adoração, o resto de nossas preocupações e trabalhos, mesmo a nossa luta em favor dos pobres e sofredores não dariam o resultado esperado porque quem dá eficácia ao nosso trabalho é Ele, é o Senhor.
Se lermos com atenção os Evangelhos, perceberemos que Jesus Chamou os Apóstolos para estarem com Ele e depois enviá-los em missão. Quero convidá-los a reler uma passagem do Evangelho escrito por São João: “No dia seguinte, estava lá João outra vez com dois dos seus discípulos. E avistando Jesus que ia passando, disse: ‘Eis o Cordeiro de Deus’. Os dois discípulos ouviram-no falar e seguiram a Jesus. Voltando-se Jesus e vendo que o seguiam, perguntou-lhes: ‘Que procurais?’ Disseram-lhe: ‘Rabi (que quer dizer Mestre), onde moras?’‘Vinde e vede’, respondeu-lhes Ele. Foram aonde ele morava e ficaram com ele aquele dia. Era cerca da hora décima (16 horas).”
“Vinde e vede” é ainda hoje o convite para todos aqueles que querem seguir o Mestre e continuar a Sua Obra. João nos diz que naquele dia, eles ficaram com Jesus. E, no dia seguinte, um deles (André) foi à procura de seu irmão e o convidou para vir com ele e conhecer Jesus, o Messias. Quem tem tempo para estar com Jesus, falar com Ele e, principalmente aprender com Ele, sentirá necessidade de chamar os outros para que também eles possam conhecer Aquele que está sendo a razão de sua vida.
Na Eucaristia, no encontro com o Senhor, encontraremos o alimento para a nossa vida e nosso apostolado. Somente aquele ou aquela que tiver tempo para estar com o Senhor, somente os que tiverem os olhos fixos no Senhor crucificado que deu a vida por nós e que agora continua presente entre nós na Eucaristia, podem sustentar a sua luta até o fim.
Uma lenda Copta diz que um monge estava muito preocupado porque tantos candidatos apareciam no Mosteiro e, logo em seguida, iam embora novamente. E foi perguntar a um monge velhinho: “Por que tantos homens vêm ao Mosteiro e, logo voltam outra vez para casa?” O velhinho respondeu: “Acontece com os monges o mesmo que se dá com os cães de caça. Um deles vê uma lebre e sai correndo e latindo com todas as forças. Todos os cachorros que estão na vizinha se alvoroçam e saem correndo e latindo. Mas daqui a pouco não sabem mais porque estão correndo e latindo, ficam com vergonha e voltam para casa. Somente aquele que viu a lebre vai persegui-la até alcançá-la. Somente aquele que tiver lançado o seu olhar sobre o Senhor Crucificado e acreditado n‘Ele, vai sustentar a luta até o fim”.
Só quem pôs os olhos no Coração de Cristo e crê no Seu amor vai continuar até o fim. E, na Eucaristia temos a nossa chance de encontrarmos com o Coração de Cristo. No sacrifício Eucarístico torna-se presente toda a Vida de Cristo, mas especialmente a Sua oferta’ sobre a Cruz. Quando, na Eucaristia, nos deixamos atrair pelo ato redentor de Cristo, bebemos de certa maneira da fonte do Seu Coração aberto.
E quando na Eucaristia encontramos o Senhor que Se oferece e Se faz dom por nós, a nossa resposta só pode ser a nossa entrega pessoal e total a Ele. A resposta à oferta total de Cristo exige a nossa oferta, a Ele, a união a Ele na Sua oferta ao Pai pela humanidade.
Nosso encontro com Cristo na Celebração Eucarística e mesmo na Adoração Eucarística (sempre em estreita ligação com o Sacrifício Eucarístico) deve transformar o nosso coração, abrir-nos para o amor a Deus, mas também para o amor aos irmãos e irmãs. Devemos nos lembrar que o Cristo da Eucaristia é o mesmo que tem um olhar de ternura e de misericórdia para, com os pobres, os pecadores, os marginalizados...
E, nos momentos que reservamos para Ele, nas horas em que nos fazemos presentes ao Cristo presente na Eucaristia, nós queremos pedir a Ele que nos dê um coração semelhante ao d’Ele.
“Somente aquele ou aquela que tiver tempo para estiar com o Senhor na Eucaristia, pode sustentar a sua luta até o fim”.
A oração: “Fazei o nosso coração semelhante ao vosso”, nos recorda o profeta Ezequiel: “Eu vos darei um coração novo, infundirei em vós um espírito novo. Tirarei de vós o coração de pedra e vos darei um coração de carne” (Ez 36, 26).
O coração de pedra, o coração endurecido, é insensível à necessidade dos homens; se fecha no círculo do próprio eu. O coração novo, o coração semelhante ao Coração de Jesus, é um coração aberto. A sua abertura se manifesta na silenciosa e discreta ajuda do homem ao homem; leva, impele para o serviço do irmão, ao trabalho nas organizações de assistência, mas também deverá dar seus efeitos nas atividades sociais e políticas.
A transformação de nosso coração dar-se-á, sobretudo, no nosso encontro com o amor de Cristo na Eucaristia, na Missa e na Adoração. Costumo dizer que a Eucaristia é a mensagem mais perigosa, mais revolucionária da Igreja. Aquele ou aquela que entende a Eucaristia e assim mesmo decide tomar parte nela, receber o Cristo na comunhão, ficar na Sua Presença em adoração, não pode mais ficar parado(a). A Eucaristia nos compromete!
No encontro com o Cristo, presença do amor misericordioso na Eucaristia, nós aprenderemos a amar como Ele amou, sem interesses, sem perguntar se os outros merecem ou não, sem perguntar se vão se lembrar daquilo que fizemos por eles ou se vão retribuir. Ele nos amou porque quis, para ver-nos felizes, e deu a vida por nós. Deixou-nos a Eucaristia, para que também nós pudéssemos encontrá-lo e com Ele aprender a amar.
Somente se nós aprendermos a amar como Cristo amou poderemos falar ao coração das pessoas e fazer com que elas continuem a crer que Deus é Pai nos ama.
“Todos os apóstolos do Evangelho que eu conheço e que não vivem da Eucaristia fazem apenas um trabalho medíocre e pregam uma palavra sem sentido”.
A Adoração como presença, fazer-nos presentes a Jesus presente na Eucaristia, como contemplação e oração constitui a pedra angular para todos aqueles que desejam levar o amor de Cristo aos seus irmãos e irmãs. Sem a Adoração, o resto de nossas preocupações e trabalhos, mesmo a nossa luta em favor dos pobres e sofredores não dariam o resultado esperado porque quem dá eficácia ao nosso trabalho é Ele, é o Senhor.
Se lermos com atenção os Evangelhos, perceberemos que Jesus Chamou os Apóstolos para estarem com Ele e depois enviá-los em missão. Quero convidá-los a reler uma passagem do Evangelho escrito por São João: “No dia seguinte, estava lá João outra vez com dois dos seus discípulos. E avistando Jesus que ia passando, disse: ‘Eis o Cordeiro de Deus’. Os dois discípulos ouviram-no falar e seguiram a Jesus. Voltando-se Jesus e vendo que o seguiam, perguntou-lhes: ‘Que procurais?’ Disseram-lhe: ‘Rabi (que quer dizer Mestre), onde moras?’‘Vinde e vede’, respondeu-lhes Ele. Foram aonde ele morava e ficaram com ele aquele dia. Era cerca da hora décima (16 horas).”
“Vinde e vede” é ainda hoje o convite para todos aqueles que querem seguir o Mestre e continuar a Sua Obra. João nos diz que naquele dia, eles ficaram com Jesus. E, no dia seguinte, um deles (André) foi à procura de seu irmão e o convidou para vir com ele e conhecer Jesus, o Messias. Quem tem tempo para estar com Jesus, falar com Ele e, principalmente aprender com Ele, sentirá necessidade de chamar os outros para que também eles possam conhecer Aquele que está sendo a razão de sua vida.
Na Eucaristia, no encontro com o Senhor, encontraremos o alimento para a nossa vida e nosso apostolado. Somente aquele ou aquela que tiver tempo para estar com o Senhor, somente os que tiverem os olhos fixos no Senhor crucificado que deu a vida por nós e que agora continua presente entre nós na Eucaristia, podem sustentar a sua luta até o fim.
Uma lenda Copta diz que um monge estava muito preocupado porque tantos candidatos apareciam no Mosteiro e, logo em seguida, iam embora novamente. E foi perguntar a um monge velhinho: “Por que tantos homens vêm ao Mosteiro e, logo voltam outra vez para casa?” O velhinho respondeu: “Acontece com os monges o mesmo que se dá com os cães de caça. Um deles vê uma lebre e sai correndo e latindo com todas as forças. Todos os cachorros que estão na vizinha se alvoroçam e saem correndo e latindo. Mas daqui a pouco não sabem mais porque estão correndo e latindo, ficam com vergonha e voltam para casa. Somente aquele que viu a lebre vai persegui-la até alcançá-la. Somente aquele que tiver lançado o seu olhar sobre o Senhor Crucificado e acreditado n‘Ele, vai sustentar a luta até o fim”.
Só quem pôs os olhos no Coração de Cristo e crê no Seu amor vai continuar até o fim. E, na Eucaristia temos a nossa chance de encontrarmos com o Coração de Cristo. No sacrifício Eucarístico torna-se presente toda a Vida de Cristo, mas especialmente a Sua oferta’ sobre a Cruz. Quando, na Eucaristia, nos deixamos atrair pelo ato redentor de Cristo, bebemos de certa maneira da fonte do Seu Coração aberto.
E quando na Eucaristia encontramos o Senhor que Se oferece e Se faz dom por nós, a nossa resposta só pode ser a nossa entrega pessoal e total a Ele. A resposta à oferta total de Cristo exige a nossa oferta, a Ele, a união a Ele na Sua oferta ao Pai pela humanidade.
Nosso encontro com Cristo na Celebração Eucarística e mesmo na Adoração Eucarística (sempre em estreita ligação com o Sacrifício Eucarístico) deve transformar o nosso coração, abrir-nos para o amor a Deus, mas também para o amor aos irmãos e irmãs. Devemos nos lembrar que o Cristo da Eucaristia é o mesmo que tem um olhar de ternura e de misericórdia para, com os pobres, os pecadores, os marginalizados...
E, nos momentos que reservamos para Ele, nas horas em que nos fazemos presentes ao Cristo presente na Eucaristia, nós queremos pedir a Ele que nos dê um coração semelhante ao d’Ele.
“Somente aquele ou aquela que tiver tempo para estiar com o Senhor na Eucaristia, pode sustentar a sua luta até o fim”.
A oração: “Fazei o nosso coração semelhante ao vosso”, nos recorda o profeta Ezequiel: “Eu vos darei um coração novo, infundirei em vós um espírito novo. Tirarei de vós o coração de pedra e vos darei um coração de carne” (Ez 36, 26).
O coração de pedra, o coração endurecido, é insensível à necessidade dos homens; se fecha no círculo do próprio eu. O coração novo, o coração semelhante ao Coração de Jesus, é um coração aberto. A sua abertura se manifesta na silenciosa e discreta ajuda do homem ao homem; leva, impele para o serviço do irmão, ao trabalho nas organizações de assistência, mas também deverá dar seus efeitos nas atividades sociais e políticas.
A transformação de nosso coração dar-se-á, sobretudo, no nosso encontro com o amor de Cristo na Eucaristia, na Missa e na Adoração. Costumo dizer que a Eucaristia é a mensagem mais perigosa, mais revolucionária da Igreja. Aquele ou aquela que entende a Eucaristia e assim mesmo decide tomar parte nela, receber o Cristo na comunhão, ficar na Sua Presença em adoração, não pode mais ficar parado(a). A Eucaristia nos compromete!
No encontro com o Cristo, presença do amor misericordioso na Eucaristia, nós aprenderemos a amar como Ele amou, sem interesses, sem perguntar se os outros merecem ou não, sem perguntar se vão se lembrar daquilo que fizemos por eles ou se vão retribuir. Ele nos amou porque quis, para ver-nos felizes, e deu a vida por nós. Deixou-nos a Eucaristia, para que também nós pudéssemos encontrá-lo e com Ele aprender a amar.
Somente se nós aprendermos a amar como Cristo amou poderemos falar ao coração das pessoas e fazer com que elas continuem a crer que Deus é Pai nos ama.